domingo, 31 de janeiro de 2010
VOLÁTIL
Imagem by Daniel Pedrogam
Você saiu rápido demais
Depois do susto a agonia
E a certeza do nunca mais.
Acabou a magia, desilusão
A lua vermelha no horizonte
Marcando a fronte
E ardendo o coração.
Aquela velha história
Que ouvímos por aí sobre desencontros
É a lei.
By Giu
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Timidez
Imagem by Daniel Pedrogam
Quando você chegou na minha frente
Me arrepiei e me desfiz
Arrebatamento, total abdução.
Eu querendo te mastigar por dentro e por fora
Querendo que você soubesse de tudo
Que sacasse as minhas frestas
Que espreitasse as minhas arestas.
A música rolava
E teus olhos assustavam
A verdade que minha boca não falava.
Percebo o movimento dos corpos
Percebo olhares e gestos
Não percebo palavras, só as minhas.
by Giu
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Aos medíocres...
Aos medíocres não ofereço meus delírios.
Para capturar o maravilhoso
há que ter sentimento
certo desprendimento
certa dose de loucura.
Aos medíocres ofereço meu desprezo
meu lado mais obscuro.
Aos medíocres ofereço meu veneno
o pior de mim.
Aos medíocres ofereço uma nave
Para que sumam todos de perto de mim.
by Giu
OVELHA NEGRA
Imagem by Paula Anddrade
Essa é p/ você, meu amigo, que como eu, nasceu com a alegria na alma e no coração...
Sempre fui a ovelha negra da família. Sempre fui aquela que nunca se escondeu, que sempre expôs a sua essência ainda que contrária aos outros. Sempre achei esquisito esse lance de fazer o que não concorda, de dizer o que não sente, de viver o que é não é, só para agradar a maioria.
É verdade que se paga um preço muito alto por ser assim, afinal de contas, a autenticidade do outro dói naqueles que a invejam. Se o preço é alto, dane-se, porque os benefícios sempre foram maiores. Infelizes daqueles que não se permitem viver a vida, que se escondem atrás de máscaras, que não vivem a própria vida de tanto olhar por cima do muro a vida dos que admiram, mesmo não admitindo.
Felizes as ovelhas negras como eu, que sabem tirar da vida o que melhor ela oferece, que tem a leveza na alma e no coração. Afinal de contas, saber sentir o vento te tocar, o frescor da terra molhada, o acariciar das águas de um rio, a beleza do nascer e do morrer do sol todos os dias, não basta querer, tem que ter certa melodia.
Não são todas as pessoas que conseguem no toque, sentir arrepio. Na música, a melodia. No beijo, o desejo. No coração, o calor de uma paixão. Para estes, digo "sinto muito", mas ainda há tempo.
Basta se permitir asas, o resto será consequência.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
RUMORES
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
ETERNO
Imagem by Marta Ferreira
Anos que passam
Anos que desvendam
O que sempre existiu
Sobreviveu
E depois aconteceu
Com força arrebatou
O que nunca cessou
Só no futuro se escondeu
Para depois voltar
Com clarões
Cirandas de estrelas
Versos em poemas
Que ao deitar revelam
O segredo guardado
Que aflorou
Sereno
Manso
Forte
Iluminado.
By Giu
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
CANÇÃO DE UMA NOTA SÓ...
ALMA DE ANARQUISTA
Imagem by Miró
Tenho alma de anarquista, um jeito meio Mafalda de ser, o vício de desequilibrar. Duas pessoas me consomem, opostos dentro de mim, aventura e pés-no-chão. Sou poeta, sou uma tentativa de fotógrafa e adoraria saltar de pára-quedas só para sentir vertigem. Sou de gêmeos, sou de lua, sou do mundo. Em segundos faço fenômenos, equações sem solução, sem razão. Ouço sempre as mesmas músicas. Adoro comer comida japonesa e ir p/ Bonito, sempre duas possibilidades maravilhosas. Já aprendi algumas coisas úteis: não se deve ir à restaurante japonês de blusa branca e é melhor estar entre dois loucos que perto de um imbecil. Aprendi que as teorias são incomensuráveis. Sei que o mercado não se auto-regula e que a história importa. Apago algumas pessoas da memória como filmes sem importância, sem maldade, elas apenas esmaecem até desaparecer, "destruição criativa". Tenho cama de casal, três edredons e seis travesseiros, em uso simultâneo, tudo junto e ao mesmo tempo. Dirijo muito bem. Viajo de avião feliz, mas bom mesmo é viajar de carro. Às vezes fico insuportável, uma mania de querer o impossível, odeio abandonar no infinito o que me traz felicidade. Acho o cinismo inevitável quando nos tentam fazer de idiota e nessas horas, a minha ironia torna-se uma pista onde danço como se pisasse nas centelhas de uma vertiginosa estrela. Às vezes morro de vergonha de ser um pouco atrevida. Tenho idéias esdrúxulas e pirraço meus amores, mas eu mimo também. Escolho um homem que tenha coragem de me tratar como uma mulher. Sou intensa, me transformo em outras e nada me assusta tanto, nem me agrada tanto. E no final das contas, sei que, ser feliz, não é questão de sorte ou azar. É questão de perspectiva...
domingo, 24 de janeiro de 2010
JOKERMAN
ALTERNATIVOS
Imagem by Nélio Filipi
Hoje foi a noite dos alternativos, segundo a Jaku Mor, "eu adoro lugares alternativos"...mas de tão alternativo, eu estava achando a melhor alternativa sair de fininho...e foi o que eu fiz, qdo o mala do Nilson (meu amigo, mui amigo...kkk), resolveu me apresentar o seu amigo. Bah! Quase derrubei as caixas de som, etc. Só deu eu agachada no meio da multidão. E por que corri? Medo de gente...rsrs.
Parece que tem tanta gente aos sábados que muitas vezes sobra...rsrsrs. E se sair na Globo, dá nada não, pior mesmo foi abraçar a pilastra e chamar de "Mirtão"...rsrs
Quem é Mirtão? Quer saber? Ah! Nem te conto...rsrs
Mas voltando à Globo, só vai dar as Jaku's no Sérginho sábado à noite. Mas euzinha, que vos falo e escrevo esse blog, vou falar que é mentira...afinal, vc acredita no que vê ou no que eu falo??? rsrsrs
sábado, 23 de janeiro de 2010
LABIRINTO
Imagem by Pedro Afonso
Por que saiu assim sem dizer nada?
Em hora de crises
De possibilidades.
O coração apertado
Massacrando pesado.
Dúvidas veladas
Sufocadas
As portas escancaradas.
Já não sei ao certo
Nem aposto
Se estamos a postos
Ou de lados opostos?
E não consigo mais sentir
Seu cheiro
Seu corpo
Perto de mim.
by Giu
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
LA PAZ
Imagem by Internet
Fiz esta poesia a muitos anos atrás, para alguém muito especial...
Confusões da vida
Fusos horários que não se encontram
" Zil kilômetros behinde of us"
Idiomas diferentes
Já não sei mais o que falo
O que sinto
Respiro
Não sei o por quê desse sentimento
Que mexe fundo
Desorienta.
Dois segundos que abalam
Provocam terremotos
Maremotos
Calor nos andes
Frio nos trópicos
E no continente imenso
Dois Países que se encontram
Com suas fronteiras geográficas
Barrando as do sentimento.
Um dia, quem sabe
Em um País neutro
Who knows?
Costa Rica...
by Giu
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
MAFALDA x SMURFETTE
Tira by Quino
Quando crescemos e em tese amadurecemos (rs), olhamos para trás e vemos com outros olhos muitas coisas da nossa infância, inclusive os desenhos animados. Alguém já disse (não me recordo quem é esse “Alguém”), que as estórias infantis estão recheadas de insinuações veladas. Sem levar para o lado neurótico e tão pouco para teorias conspiratórias, optei por escolher duas personagens da minha infância para fazer um contraponto, uma brincadeira, ainda que séria.
Para tanto, vou esboçar o perfil das duas:
1) Smurfette – A única mulher na vila dos Smurfs, criada magicamente pelo Gargamel para infiltrar-se na vila e roubar o livro de magias do Papai Smurf. E que melhor espião seria aceito numa aldeia só de homens? É claro, uma mulher. Entretanto, Smurfet, sabe-se lá o porquê, é claro que existem algumas teorias, porque sempre existem (rs), acabou se rebelando com o criador, passando a viver definitivamente com os Smurfs. Não podendo deixar de fora o fato que, quando foi criada, ela tinha o cabelo preto, depois que ficou boazinha, tornou-se loira, é mole? (rs). Ah! Não podendo deixar de fora a farra dos cogumelos (rs).
2) Mafalda – Em meados da década de 60, surgiu na Argentina uma personagem. Uma menina de 6 anos que surge para desconstruir as visões conservadoras sobre a política, a moral, a economia e a cultura. O “pai” da menina é o Joaquín Salvador Lavado (popularmente conhecido como Quino). Mafalda é uma menina que se espanta diante do mundo e não aceita as “normalidades e obviedades” da realidade cotidiana.
Enfim, o ponto onde quero chegar é: ESPEREÓTIPOS.
A pergunta que não quer calar: SMURFETTE’s ou MAFALDA’s? Qual dos dois estereótipos ou modelos (como preferir) faz parte do referencial dos homens? Seja sincero e não tente ser politicamente correto.
domingo, 17 de janeiro de 2010
OSTRA FELIZ NÃO FAZ PÉROLA
Hoje acordei irremediavelmente pensativa. Eu, meus botões e as minhas amigas geminianas, porque quando uma geminiana acorda assim, só outro ser da mesma natureza para interagir.
Fazer logo o que se quer seria a receita da felicidade? Por que na maioria das vezes agimos como ostras e morremos de medo de algo entrar e nos contaminar? Não só aquela armadura contra o que realmente é ruim, mas também aquela que nos protege das emoções, simplesmente pelo medo de fechar os olhos e se entregar.
Proteger-se do que? De sofrer? A gente de alguma maneira acaba sofrendo e é por isso que OSTRA FELIZ NÃO FAZ PÉROLA (como diz Rubem Alves). Não fazer pérola para nós (não ostras...rsrs) é não viver, não sentir, não se permitir amar, se entregar, deixar que os sentimentos passem sem nos tocar, sem deixar marcas. E daí se não foi o nirvana? Afinal, nem só de momentos felizes a vida é feita.
Preciso repetir isso como um mantra, porque esse medo de se entregar vive rondando e tentando morar embaixo da minha cama...
sábado, 16 de janeiro de 2010
PERIGO
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
O BEIJO
As jakutingas assinam embaixo...(pelo menos 02 delas...rsrsrs)
SEM ELE NÃO HÁ CÉU
(Ailin Aleixo)
Não importa quanto se insista baseado na racionalização — sem ele, só restam justificativas. Sem ele, o que poderia ser bom torna-se azedo. Nada resiste. Duas pessoas são capazes de passar por muito juntas: brigas, mortes, decepções, falta ou excesso de dinheiro, mas sem o beijo o que era um casal torna-se dois seres. Que podem, porventura, viver juntos e dizer que se amam, mas não tocam seus lábios, o que dirá de suas almas.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Reencontro
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Amor
Ah! O amor...
Alguém escreveu p/ alguém e eu achei lindo...
"Há um mês neste momento eu estava me apaixonando, pouco depois tava te amando, agora sou todo seu..."
Me fez lembrar o que Vinícius de Moraes escreveu..."A vida é a arte dos encontros, embora haja tantos desencontros pela vida", e tb uma crônica da Ailin Aleixo...
O QUE É AMAR ALGUÉM?
Jamais soube, verdadeiramente, o que significava amar. Não o amor oferecido amigos, família – esse é fácil de distinguir, seja pela força do sangue ou pelo poder agregador da história em comum. Nunca consegui identificar os indícios da existência do amor quando o envolvido era aquele que entrava na minha vida e permanecia, mudando tantas coisas, acertando outras tão desarrumadas há tempos, adicionando complicações e prazeres. A incerteza estava sempre lá, questionando se aquilo era amor ou apenas uma sensação prolongada de satisfação que, fatalmente, acabaria. E, se acabasse, teria sido amor? Em algum canto de mim morava a certeza tolamente romântica de que, quando se tornasse realidade, ele curaria minha ansiedade inerente e instalaria a tranquilidade tão desejada, necessária. Mas isso não aconteceu. Nunca uma pessoa apaziguou meu tumulto. Então teria sido amor? Os fatos – tão repletos de ausência de sentido em tantos momentos – que me deixam incrédula, rancorosa, triste, seriam apenas pequenos contratempos sem importância comparados ao brilho e a dimensão que a entrada do amor daria a minha vida. Alguns homens passaram por mim, mas a ocasional frustração e raiva causadas por palavras ferinas e atos escusos – e a inevitável decepção atrelada a eles – nunca deixou de me assolar. Se a presença de nenhum deles tornou insignificante minha angústia, teria sido amor? Jamais desejei, com urgência e paixão uterinas, ter filhos com um homem nem sonhei com uma grande mesa repleta de netos, noras e genros. Também não me imaginei, idosa, ao lado dele a passear pela rua. E me senti uma sub-espécie de mulher, isolada do resto da humanidade portadora de belos desejos a longo prazo: se nunca vislumbrei esse futuro conjunto, teria sido amor? Demorei para aprender, mas hoje compreendo o significado de amar. O meu significado. Amar alguém é curtir o correr dos dias lado a lado, tirando, a cada oportunidade, o peso devastador das expectativas, porque é da leveza que nasce a harmonia. É sentir (e não saber—o que faz toda a diferença) que ele precisará da minha ajuda tanto quanto eu de um ombro para descansar; que o fim não mede a beleza de uma relação, assim como a morte não anula quem fomos; que nada, nem ninguém, arrancará de mim as sensações que me fazem ser quem sou (e que precisarei, sozinha, não destruí-las, mas lidar com elas); entender que a obrigação de me salvar é absolutamente minha. Amar alguém é ter a liberdade de ser.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
DEBOCHE
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
domingo, 10 de janeiro de 2010
ANTAGÔNICOS
Imagem by Lúcia Letra
Tudo aconteceu rápido demais
Mesmo ouvindo a sirene tocar
Segui, deixei-me levar
O medo existe
Tudo pode explodir
Mas para que se controlar?
Duas pessoas me consomem
Opostos dentro de mim
Aventura e pés-no-chão.
E se ele for dose para leão?
Maníaco depressivo e tudo mais
Vai ver que não.
Mas com a lucidez que brota, fico atrás da porta,
E deixo você sair.
By Giu
sábado, 9 de janeiro de 2010
Momentos
Imagem by Miró
Todos os inícios, assim como os finais, estão impregnados de significados.
Este é o meu para sempre...SOMENTE OS MELHORES MOMENTOS.
Houve um tempo
Em que o tempo
Durava muito tempo.
E por um tempo
Foi todo o meu tempo.
Mas agora e para sempre
Vou viver de tempos em tempos.
Somente os melhores momentos...
By Giu
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
OS SINAIS
Imagem by Daniel Pedrogam
Os sinais estavam todos aí, como não vi?
Seria mesmo o destino? Desatino? Mandinga ou pura obsessão?
O que vale a vida
Se não a vida que a gente leva
Do jeito que a gente leva
Como a gente leva a leveza
Das partículas leves
Que leves e indeléveis
Já não levo
Porque leve e de leve já não serve.
Não se deve
Por um momento
Mesmo que breve
Pensar em pesar
Porque o peso não existe
É mera abstração
By Giu
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
O coração
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
INEXPLICÁVEL
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
ID e SUPEREGO
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Solidão...
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Eu juro...
Eu concordo com o Fabrício Carpinejar: "Tenho dificuldades de cumprir as promessas que me fiz. Não há ninguém para cobrar".
Então lá vai...
EU JURO...
EU JURO...
1) Organizar as fotos do computador.
2) Não ficar de novo com aquele ser enrolado, só topo novos amores.
3) Limpar o armário e trocar com as amigas as peças que não uso mais.
4) Nunca mais dormir de maquiagem, mesmo que sejam 6h da manhã e que eu tenha enxugado meia garrafa de Absolut.
5) Comprar uma pasta e organizar os comprovantes de pagamento de acordo com o tipo e o mês.
6) Não comprar em liquidação só porque está tudo baratinho.
7) Não deixar minha declaraçãso de imposto de renda para o último dia.
8) Usar protetor solar todos os dias.
9) Reciclar o lixo.
10) Não apertar o botão "soneca" cinco vezes antes de levantar.
11) Ser menos irônica.
12) Que sempre cumprirei as promessas que faço.
Acho que para 2010 é só!
2) Não ficar de novo com aquele ser enrolado, só topo novos amores.
3) Limpar o armário e trocar com as amigas as peças que não uso mais.
4) Nunca mais dormir de maquiagem, mesmo que sejam 6h da manhã e que eu tenha enxugado meia garrafa de Absolut.
5) Comprar uma pasta e organizar os comprovantes de pagamento de acordo com o tipo e o mês.
6) Não comprar em liquidação só porque está tudo baratinho.
7) Não deixar minha declaraçãso de imposto de renda para o último dia.
8) Usar protetor solar todos os dias.
9) Reciclar o lixo.
10) Não apertar o botão "soneca" cinco vezes antes de levantar.
11) Ser menos irônica.
12) Que sempre cumprirei as promessas que faço.
Acho que para 2010 é só!
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