segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O medo do amor



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"Eu não tenho medo do amor. Eu tenho medo é de amar quem tem medo dele. Amar quem teme o amor é como se apaixonar por uma sucessão de desistências. É como viver apenas a possibilidade de algo, mas com a sensação de que ela nunca se estabelecerá. É ficar intranqüilo não com o amanhã, mas com os próximos minutos. Quem teme o amor vai embora antes de fazer as pazes com ele. Antes de saber que surpresas ele reservava. Quem teme o amor teme caminhar de mãos vazias em direção ao desconhecido. Está sempre baseado numa repetição do passado. E acha que a vida será como todos aqueles dias idos. Quem teme o amor não vê a pessoa que conheceu, não se dá a oportunidade de ser amado de outra forma. Quem teme o amor se envolve é com o drama de todas as feridas que vieram à tona porque ele não se permitiu ficar sozinho e confuso o suficiente para curá-las. Quem teme o amor não aprendeu a pedir ajuda nem a receber a cura do Universo. Ele se acha maior que o amor e não conjuga o verbo. Quem teme o amor consegue ser mais perverso do que quem o magoou.

Quem tem medo do amor, pra se preservar, não se permite delirar lindamente....e perde a parcela mais deliciosa que o amor prometeu....por medo de amar."

(Marla de Queiroz)





domingo, 28 de outubro de 2012

Ser feliz




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É preciso bancar a própria felicidade mesmo que ela passe por territórios estranhos aos outros, porque ser feliz, no final das contas, não é questão de sorte ou azar. 

É questão de querer ser...

Giu





segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Inteira




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"Te amei sonâmbula, esdrúxula, 
mas te amei inteira."

(Hilda Hilst)