sexta-feira, 2 de julho de 2010

(M)ínimo (D)iálogo (C)omum



Imagem by Hugo Tinoco



Quem disse que escrever é solitário, não sabi@, poesi@ também pode ser feit@ em p@rceri@...
Sintoni@!



(M)ínimo (D)iálogo (C)omum


Ele: Cada qual com sua nômade nuvem...
Ela: Sua solidão na imensidão.
Ele: Cada qual com seus teoremas absurdos de teores mínimos...
Ela: Teoremas infinitos, sem solução, sem equação.
Ele: Se pedes que eu seja um outro, diverso do que sou, é porque não me amas.
Ela: Se pensa que não te amo é porque não sabe quem sou.
Ele: Saberias, se me revelasse teus mais secretos olhares sobre mim.
Ela: Meus olhares mais secretos não mais pertencem a mim, são teus desde o primeiro momento que te vi.
Ele: Falemos então a mesma língua, dá-me tua boca.
Ela: É sua, toda sua, como meus dedos, que a despeito do medo, desejam te tocar.
Ele: Não temas, depois do toque te traduzirei em braile.
Ela: Não temo, peço, decifre meus códigos, leia o calor da minha pele.
Ele: Eu me rendo, prendendo-me a ti.



by Denison Mendes & Giu



Textos do Denison no http://bahrboletras.blogspot.com/

3 comentários:

  1. (M)ínimo (D)iálogo (C)omum acompanhei ao vivo, mas não sabia que daria nisso. Ficou bem legal. Amada minha e eu fazíamos dessas pelo messenger e tens razão: escrever é partilha de ideias e comunhão de pensamentos.

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  2. adorei o resultado. ficou lindo e a imagem também.
    denison

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  3. Ohhh... algumas palavras tuas eu já conhecia Denis, mas ficou linda a inspiração conjunta!Eu acho que este diálogo não tem nada de mínimo, é o máximo do romantismo e eu, romântica que sou, já viu né!
    Beijos

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