Tira by Quino
Quando crescemos e em tese amadurecemos (rs), olhamos para trás e vemos com outros olhos muitas coisas da nossa infância, inclusive os desenhos animados. Alguém já disse (não me recordo quem é esse “Alguém”), que as estórias infantis estão recheadas de insinuações veladas. Sem levar para o lado neurótico e tão pouco para teorias conspiratórias, optei por escolher duas personagens da minha infância para fazer um contraponto, uma brincadeira, ainda que séria.
Para tanto, vou esboçar o perfil das duas:
1) Smurfette – A única mulher na vila dos Smurfs, criada magicamente pelo Gargamel para infiltrar-se na vila e roubar o livro de magias do Papai Smurf. E que melhor espião seria aceito numa aldeia só de homens? É claro, uma mulher. Entretanto, Smurfet, sabe-se lá o porquê, é claro que existem algumas teorias, porque sempre existem (rs), acabou se rebelando com o criador, passando a viver definitivamente com os Smurfs. Não podendo deixar de fora o fato que, quando foi criada, ela tinha o cabelo preto, depois que ficou boazinha, tornou-se loira, é mole? (rs). Ah! Não podendo deixar de fora a farra dos cogumelos (rs).
2) Mafalda – Em meados da década de 60, surgiu na Argentina uma personagem. Uma menina de 6 anos que surge para desconstruir as visões conservadoras sobre a política, a moral, a economia e a cultura. O “pai” da menina é o Joaquín Salvador Lavado (popularmente conhecido como Quino). Mafalda é uma menina que se espanta diante do mundo e não aceita as “normalidades e obviedades” da realidade cotidiana.
Enfim, o ponto onde quero chegar é: ESPEREÓTIPOS.
A pergunta que não quer calar: SMURFETTE’s ou MAFALDA’s? Qual dos dois estereótipos ou modelos (como preferir) faz parte do referencial dos homens? Seja sincero e não tente ser politicamente correto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário