Imagem by Paulo Madeira
Hoje presenteio vocês com três poemas do meu grande amigo Marcos Castro. Segundo o poeta, ele faz uma leitura do homem contemporâneo, um homem que pode parecer tão próximo e ao mesmo tempo tão perdido na multidão. O homem entre a ficção e a realidade...
Ele
O tempo range.
O homem sem amor
serena.
As estrelas caem solitarias no abismo.
O desenho do vulto sob a calçada
vai se apagando a cada amanhecer.
Chovendo
Rápida.
A chuva desanda.
Estou só.
A vida me separa em descaminhos
O que ficou perdido
Em algum lugar?
Não durmo.
Escuto o torrencial
Relâmpagos acordam-me a sina.
O tempo
me alonga por demais.
Neve
Frio.
A rua deserta
O rio gelado
A vida que dorme em mim.
by Marcos de Castro
Querida!! Luxo! rs Obrigado meu amor... Vc é uma talentosa!!
ResponderExcluirbjuu
Marcos Castro...prazer... mas este homem não quero ser... meu sangue quero fazer ferver...anoitecer e amanhecer...e depois...nos braços da Giu...adormecer...
ResponderExcluirRssssss...
bjos Jakutinga, Marcos show o que vc escreveu, mas sinceramente, ainda prefiro ser o sangue quente do libanês...