quinta-feira, 25 de março de 2010

POEMAS para nossa tela e letrinhas de barros


Imagem by Paulo Madeira

Hoje presenteio vocês com três poemas do meu grande amigo Marcos Castro. Segundo o poeta, ele faz uma leitura do homem contemporâneo, um homem que pode parecer tão próximo e ao mesmo tempo tão perdido na multidão. O homem entre a ficção e a realidade...

Ele

O tempo range.
O homem sem amor
serena.
As estrelas caem solitarias no abismo.
O desenho do vulto sob a calçada
vai se apagando a cada amanhecer.


Chovendo

Rápida.
A chuva desanda.
Estou só.
A vida me separa em descaminhos
O que ficou perdido
Em algum lugar?
Não durmo.
Escuto o torrencial
Relâmpagos acordam-me a sina.
O tempo
me alonga por demais.


Neve

Frio.
A rua deserta
O rio gelado
A vida que dorme em mim.

by Marcos de Castro

2 comentários:

  1. Querida!! Luxo! rs Obrigado meu amor... Vc é uma talentosa!!
    bjuu

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  2. Marcos Castro...prazer... mas este homem não quero ser... meu sangue quero fazer ferver...anoitecer e amanhecer...e depois...nos braços da Giu...adormecer...


    Rssssss...

    bjos Jakutinga, Marcos show o que vc escreveu, mas sinceramente, ainda prefiro ser o sangue quente do libanês...

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