domingo, 29 de agosto de 2010

Meus queridos leitores,


Imagem by Trakinagem da Jaku



Meus queridos leitores,

Hoje o Blog completou 15.000 visitas. Para muitos pode não ser nada, mas para mim é muita coisa, sinto-me lisonjeada e abraçada por cada um de vocês que vem passear por aqui.

Aproveito para dizer que A-D-O-R-O os comentários que muitos de vocês deixam, porque faz deste espaço, além do lugar em que posso dizer muito do que sinto, do que apre(E)ndo do mundo, um lugar onde cada um que por aqui passa, deixe um pouco de si.

Vez em quando chega até mim algo que alguém disse sobre o que eu escrevo, coisas do tipo, "nossa mas a Giu anda tão triste, veja o que ela escreve". À vocês, meus amores, quero dizer ou melhor, deixar que um trecho de uma crônica do Artur da Távola fale por mim sobre o que é escrever:

"A crônica é, ao mesmo tempo, a poesia, o ensaio, a crítica, o registro histórico, o factual, o apontamento, a filosofia, o flagrante, o miniconto, o retrato, o testemunho, a opinião, o depoimento, a análise, a interpretação, o humor. De outros (...) Vamos tocando e cantando, entoando a vida nela perdidos, embebedados por seus acasos, variações, construções sempre imprevistas (...) Não conseguimos ficar sem registrar dor, encanto, enquanto, em canto, riso, escárnio, ironia, lágrima, capaz/idade de pensar sobre o contingente e sobre o necessário (...) A melhor crônica não a escrevemos. Ela nos escreve."

Já o poeta é aquele que muitas vezes passa horas e horas debruçado sobre o prazer interior de juntar palavras e buscar novos significados para velhos sentimentos, como disse Oscar Wilde, "passei a manhã inteira debruçado sobre uma vírgula, que, de tarde, aflito, repus". O poeta é aquele que é desafiado pela sensibilidade de juntar as palavras para mostrar o re(VERSO) das coisas.

Portanto, o que escrevo aqui muitas vezes está relacionado ao sentimento e a vida de outras pessoas, embora impregnado das emoções, sensações, percepções e sentimentos meus. Afinal, tudo aquilo que nos propomos a fazer, seja amor ou poesia, tem que ter a nossa essência para valer à pena. Ou, usando o meu lado da Academia, quando estamos na seara dos sentimentos e das emoções, impossível separar o sujeito do objeto.

Eu, no entanto, sou uma simples aprendiz de magia, dessa mágica deliciosa que é brincar com as palavras, pelo menos por enquanto ou por encanto...

by Giu


PS.: Só uma observação, não associem o que está no Blog, DIVAGAÇÕES, DEVANEIOS ou DELÍRIOS, ao dia do post. Primeiro, por tudo que está colocado no texto acima, e, segundo, minha mente é efervescente, tem muita coisa guardada que vai sendo colocada aos poucos.

PAZ, AMOR e muito AXÉ...



“Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço — não sei, não sei. Não sei se fico ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: — mais nada”

(Cecília Meireles)




Um comentário:

  1. Jaku, primeiramente PARABÉNS pelos 15.000 acessos.
    Além de sua amiga e fã, sou sua seguidora (e torcedora) diária, adoro todos os textos, acompanho de verdade cada cantinho do blog.
    Já que paguei pau prá caramba, agora vamos comentar o texto:
    DESENHOU legal e ponto (prás bonitas, é lógico). rsrsrs
    Beijos
    Bi@

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